Adeus ano velho...

Então tá. A trabalheira deste ano acabou. Pra mim ao menos, é hora de um descanso.
Tou juntando os cacarecos e artes prontas, vou pra SP encontrar minha família, velhos amigos queridos, bater perna. E andar pelas ruas no infinito anonimato que só se encontra no meio da multidão.

Logo eu volto pro meu cafofo e minhas artes. Meu gatinho e Dona Gatinha.
E a pilha de trabalho do ano que vem... ;-)

Depois conto sobre o passeio... See ya!

Passarinho

Dizem que animal não sente, não lamenta, não chora.
Estou transcrevendo como recebi.

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A Morte - A Dor de uma Perda Aconteceu numa praça, no Japão. Não se sabe como o pássaro morreu. Ele estava ali no asfalto, inerte, sem vida. Seria um fato corriqueiro, mas o fotógrafo fez a grande diferença.

Solidariedade Segundo o relato do fotógrafo, uma outra ave permanecia próxima àquele corpo sem vida e ficara ali durante horas. Chamando pelo companheiro, ela pulava de galho em galho, sem temer os que se aproximavam, inclusive sem temer ao fotógrafo que se colocava bem próximo.

Solicitação Ela cantou num tom triste. Ela voou até o corpinho inerte, posou como querendo levantá-lo e alçou vôo até um jardim próximo. O fotógrafo entendeu o que ela pedia e, assim, foi até o meio da rua, retirou a ave morta e a colocou no canteiro indicado. Só então a ave solidária levantou vôo e, atrás dela, todo o bando.

Despedida. As fotos traduzem a seqüência dos fatos e a beleza de sentimentos no reino animal.

Uma Questão de Amor e Carinho. Segundo o relato de testemunhas, dezenas de aves, antes de partirem, sobrevoaram o corpinho do companheiro morto. As fotos mostram quanta verdade existiu naquele momento de dor e respeito.

Um grito de dor e lamento Aquela ave que fez toda a cerimônia de despedida, quando o bando já ia alto, inesperadamente voltou ao corpo inerte no chão e, num grito de não aceitação da morte, tenta novamente chamar o companheiro à vida. Desesperada, mas com amor e carinho, ela se despede do companheiro, revelando o seu sentimento de dor.

Mas, agora, me respondam: Serão os animais realmente os irracionais?

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Recebi da Jane, parece que quem escreveu/montou foi Alison Guedes.
E fico na torcida para que as pessoas se conscientizem que não são só os humanos quem têm sentimentos...

Artes e bruxices

Há alguns anos, recebi um e-mail muito interessante, que até traduzi e postei em uma lista de paganismo, comentando sobre as similaridades entre os círculos de patchwork e quilt e os de bruxaria. Olha só... Nesses círculos (ou grupos ou encontros, como desejar), normalmente são mulheres que se reúnem, trocam idéias e histórias, ajudam-se mutuamente, trabalham pelo bem comum e (importante!) pelo próprio bem. Claro que atualmente os homens participam dos círculos bruxos, mas são poucos os que se interessam pelas manualidades (o que é uma pena, eles não fazem noção do quanto perdem!!).

Enfins... Existe uma cadência em determinadas artes que só quem faz compreende o encanto. Lembram das Brumas de Avalon, que Morgana evitava tecer em um tear, porque entrava em transe? É por aí... Tricô, crochê, costura, bordados, tear, pintura e outras delícias mais permitem que nosso cérebro se acalme, entrando em um transe meditativo altamente benéfico. Essas artes que são "fisicamente repetitivas, intelectualmente exigentes e visualmente estimulantes" (essa frase é deste artigo da Knitty) fazem o corpo e a respiração entrarem em um ritmo mais tranqüilo, facilitando alcançar um leve estado de alfa que permite analisar os problemas a uma certa distância, percebendo respostas que jamais encontraríamos no nosso estado beta normal. Isso ajuda a melhorar a ansiedade e a depressão, com a vantagem de obtermos lindas peças ao final!

Embora a jardinagem ainda seja a arte que mais conecta alguém à roda do ano e aos ciclos da terra, as manualidades ajudam as pessoas a encontrarem o seu centro, a se equilibrarem. E a curarem suas feridas internas...

Quem quiser começar, é só dar uma chegada a um armarinho próximo à sua casa, normalmente eles oferecem aulas, além de vender o material. E na internet também tem lugares legais, como a Aslan, que vendem linhas, lãs, agulhas, teares e afins... Ah, verão não é desculpa: existem linhas deliciosas de algodão pra gente trabalhar... E pinturas não envolvem lã.

Como dizia vovó... Mente vazia é a oficina do demônio!!! (ainda bem que as bruxas não acreditam nele!! r******)

Livre arbítrio

Ah, como é bom saber que temos o direito de escolher.... Isso tem nome, se chama:
Livre arbítrio.

O responsável pelos maiores erros e pelos melhores acertos dos indivíduos! ;-)
Nosso destino está escrito nas estrelas, mas muito depende das nossas escolhas pessoais...
E o direito ao livre arbítrio está na constituição de todos os países democráticos, na bíblia, em vários livros sagrados. Lembro dele sempre que vejo comportamentos extremamente preconceituosos, especialmente evangélicos extremistas que somente consideram válidas as suas próprias escolhas.

Por que tanto barulho e indignação? Bem, eu estava visitando um blog muito gracinha da Sônia Maria, o Falando de Crochet, que tem receitinhas, fotos e afins (crocheteiras, vale visitar o blog!), quando me deparo com este comentário dela. Como a Sônia postou várias receitas e explicações sobre Halloween, lá surgiu a patrulha evangélica criticando os fantasminhas e afins.

Gente, liberdade de expressão é ter o direito de postar, escrever, mostrar o que quisermos; somos adultos e arcamos com responsabilidade pelo que fazemos. A Inquisição terminou, caçada às bruxas também... Nesta nossa era informatizada, existem milhares e milhões de informações em internet, livros, jornais. Nunca houve tamanha avalanche de informações... E temos o direito de escolher aquilo que queremos ver. Não gostou de algo? Feche a página, vá ver o que lhe agrada... Mas não cerceie o direito alheio.

Em Bruxaria e Wicca, não é costume fazer proselitismo. Se algum dia você ver bruxo fazendo propaganda pra arrebanhar 'incautos', ou o cara é novato wanna-be ou não é bruxo.
E os caminhos são individuais... Você é cristão? Budista? Muçulmano? Sua religião lhe faz feliz?
Você se sente mais completo depois que encontrou esse caminho? Ótimo, esse é o ponto mais importante, que você esteja feliz com suas escolhas. Respeitando a diversidade e as opções alheias, conviveremos num mundo muito melhor.......

Fotos dos EUA

Em fevereiro de 2005, eu e o Eric tiramos uns dias de férias e fomos para os EUA.
Fizemos a Costa Leste (como eles chamam): Miami, Tampa, Orlando, Washington, Salem, Boston, Nova York.

Andamos até cansar os joelhos e os pés, comemos muito fast-food (uma banana custava de um a dois dólares!!), visitamos todos os museus e exposições possíveis. Fucei muita lodjinha de patchwork (até hoje o Eric reclama de ter carregado um bastidor pra mim!), xeretamos livrarias, tomamos muito café (chocolate no meu caso). Até jantamos lagosta, pra fechar com chave de ouro a viagem. E ainda ficou faltando fazer tanta coisa!!

Depois de mais de dois anos, afinal subi para o Flickr algumas dessas fotos. Peneirei um bocado, afinal, foram mais de 500 (e acho esse número pequeno, admito!).

Agora fica a torcida para uma nova visita.
Nova York no Natal é um sonho antigo... :-D

Querer e fazer

São duas coisas bem diferentes...
E ando sentindo isso de forma contundente.
Quero tanto voltar a fazer minhas artinhas! Mas o tempo tá curto.
São tantos compromissos que nem tenho ânimo pra blogar, admito.
E teve (tem!) muita coisa boa acontecendo nesse mundão da blogosfera...

Ó só, minha querida amiga Candy incluiu meu nome em uma corrente super-legal, a Nice Matters. Copiando as palavras dela:
"A premiação foi criada pela Bella Enchanted e a proposta é muito simples: premiar as pessoas agradáveis que encontramos pela internet, aquelas que nos inspiram e que transmitem coisas boas, que se importam com os outros e estão sempre dispostas a ajudar."

Adorei a indicação! E como tem que ser, passo a bola adiante para alguns outros sete blogs que considero fantásticos, a maior parte é de blogs que comecei a ler indicados por blogs de amigas e assim vamos nos conectando nessa rede:

O Chocolate à Chuva é onde me encanto com os trabalhos inspirados da Tania Ho, adoro os comentários sobre artes, livros, gatos e afins...

O blog Uma Malla pelo Mundo é da Lúcia Malla, uma cientista que faz viagens e comentários ótimos, admiro a postura dessa moça. Me faz um bem danado ler os escritos dela... Recomendo!

A Monica Hering, minha maravilhosa professora de patchwork, toca a Confraria do Patchwork, onde mostra manhas e artes de patch junto de receitinhas culinárias que as alunas mandam.

Cês conhecem o Superzíper ? Um blog cheio de dicas de costura, receitinhas divertidas pra vários tipos de crafts e, melhor de tudo, com um bom humor de animar qualquer uma a se arriscar nas artes!
E ainda dá conselhos ótimos pra quem quer botar a lodjinha na internet! (ou fazer 'ene' coisas mais...)

Ano passado voltei a fazer tricô por 'culpa' do Montricot, um dos mais famosos blogs tricoteiros dessas nossas terras tupiniquins. Sempre me divirto com as artes que a Solange apronta, digo, escreve, e também adoro as explicações e dicas e tudo o mais que rola por lá.

Falando em tricô, tem a Rosi, do Fio da Meada, sempre tão gentil em dividir suas artes conosco...

Pra terminar com chave de ouro, minha querida amiga Mariângela mantém o blog Gata Bordadeira, também cheio de dicas, comentários bem pensados e (o melhor) a boa vontade.

Então... voltando o ao querer e fazer.
Pra mim, esses blogs (e os outros indicados pelas amigas) provam que o querer é que nos permite fazer.
Dá pra perceber o esforço dessa moçada talentosa, que unido à imensa boa vontade e até à bondade, transformam a realidade virtual em um universo palpável.
A gente não convive só virtualmente. Dividimos sonhos, receitas, dicas.
Compartilhamos erros e acertos, entusiasmos, alegrias, tristezas e coisas da vida.

Isso tudo ajuda a melhorar a minha vida de forma que não seria possível sem a net.
Claro que existem fontes como livros e tals. Mas é tão gostoso encontrar gente que se dispõe a ajudar, explicando tantas coisas na net... :-D

Assim... Pessoal, agradeço muito pelas inspirações!! E... keep up the good work!
(Continuem com o excelente trabalho!)

Mais uma visita à Tingelândia...

É... A coisa vicia!!!
Hoje tingi mais alguns paninhos, aproveitando que o tempo não estava tão frio.
Desta vez as tintas foram uma mistura de rosa, pink, vinho e abóbora.
Usei tecidos em branco, caramelo bem claro e caramelo médio.
Achei que dois dos retalhos do tecido caramelo tingidos com o vinho ficaram estranhos (os dois primeiros à direita). Bem, com certeza combinarão com algo...
E adorei os tons rosados e salmão. Ficaram até melhor do que imaginei quando joguei a tinta, vão dar um excelente resultado para fazer as flores da minha futura colcha.



Deuses. Ainda estou terminando outras duas colchas e já comecei a preparar a próxima...
É, estejam avisados, patchwork e tecidinhos viciam mesmo!!! :-D

Tingelandia

Consegui! Afinal enfiei a mão na tinta e tingi alguns tecidinhos.

Com ajuda, dicas e conselhos de muitas amigas, ontem eu, Eliana, Mariângela e Terezinha fizemos um lote de tingidinhos, usando tinta Guarany e um bocado de paciência...

Agradecimentos especiais à Telma, Candy, Marilena Fiusa e à turminha aí em cima que me acompanhou na aventura...

Ainda agora terminei de passar e encaixotar os bonitinhos. Já estão com outros tecidos do mesmo tipo, agora meu sonho é fazer uma colcha em estilo Baltimore com trapunto. Eu chego lá...

Blogs maravilhosos no pedaço

Minha amiga Candy tomou coragem e começou um blog. Agora que ninguém segura mesmo...
Vai lá olhar: http://maiafelidae.wordpress.com/
Tudo que ela faz é inspirado. E absolutamente apreciado...

Outro blog que me encanta é este aqui: http://chocolateachuva.blogspot.com/
A Tania Ho faz cada bolsinha, bordadinho, crochezin, tudo delicado e em combinações de cores fascinantes.
Visita obrigatória quando precisamos ver lindezuras.

Outro blog que visito sempre é o Cantinho da Telma. É onde a gente se reúne pra aprontar artes quilteiras e bordadeiras quando eu visito Sampa da Garoa. Além do lugar ser um verdadeiro sonho (até jabuticabeira tem!), ela ainda tem um carinho danado (e mil lindezuras pra gente zoiar...).

E pra terminar, minha querida amiga Cecília das mãos de fada... Ela quilta e borda que é uma coisa, gente!!!

Ah, os links estão também aí do lado. :-)
Boas visitas!

Wabi Sabi

Eu estava sapeando pela internet, procurando coisinhas sobre dança do ventre, quando desabei em um artigo maravilhoso que expressa muito bem a forma como encaro a vida. Achei fantástico descobrir que existe uma definição para este meu modo de enxergar a vida, que considero perfeita em todas as suas imperfeições (vai, no fundo, é o que dá graça à coisa toda, né).

O artigo chama-se Wabi sabi e a arte da imperfeição, escrito por Adília Belotti, e dele extraí esta explicação:

Wabi sabi é a expressão que os japoneses inventaram para definir a beleza que mora nas coisas imperfeitas e incompletas. O termo é quase que intraduzível. Na verdade, wabi sabi é um jeito de “ver” as coisas através de uma ótica de simplicidade, naturalidade e aceitação da realidade. Contam que o conceito surgiu por volta do século 15. Um jovem chamado Sen no Rikyu (1522-1591) queria aprender os complicados rituais da Cerimônia do Chá. E foi procurar o grande mestre Takeno Joo. Para testar o rapaz, o mestre mandou que ele varresse o jardim. Rikyu lançou-se ao trabalho feliz. Limpou o jardim até que não restasse nem uma folhinha fora do lugar. Ao terminar, examinou cuidadosamente o que tinha feito: o jardim perfeito, impecável, cada centímetro de areia imaculadamente varrido, cada pedra no lugar, todas as plantas caprichadamente ajeitadas. E então, antes de apresentar o resultado ao mestre Rikyu chacoalhou o tronco de uma cerejeira e fez caírem algumas flores que se espalharam displicentes pelo chão. Mestre Joo, impressionado, admitiu o jovem no seu mosteiro. Rikyu virou um grande Mestre do Chá e desde então é reverenciado como aquele que entendeu a essência do conceito de wabi-sabi: a arte da imperfeição.

É esse tipo de visão que me deixou apaixonada por peças antigas, como lindas portas de demolição.
Que me faz parar encantada para olhar e apreciar o cheiro delicioso de mato que só emana de terrenos baldios...
Que me deixa contente com a minha própria vida, tão cheia de pequenas imperfeições e, ainda assim, tão deliciosamente maravilhosa.

Almoço no Jockey

Encontrei minha turminha no dia 2 de julho, aproveitamos pra almoçar em um lugar que conheci quando criança, um dos primeiros restaurantes que minha mãe me levou, o Jockey do centro. É um prédio até discreto, fica na esquina da Boa Vista com a Ladeira Porto Geral e possui um restaurante fantástico! Olha só a vista da varanda:


A indicação foi da Telma, sempre bem informada, que nos levou para uma experiência maravilhosa tanto pro paladar, como pra alma, porque faz um bem papear com as amigas em um lugar tão chique...


Claro que na hora de sair ainda rolou uma hora do Ohhhh! básica pra este lustre. ;-)

Fui e voltei, lá só um pouco fiquei

Final de junho e começo de julho estive em SP. Foram uns 20 dias, aconteceu a feira de Patchwork do Senac e aproveitei pra ver meu próprio trabalho exposto, reencontrar amigos, bater perna em feirinhas e sebos e pela cidade, além de respirar um pouco do ar poluido que tanto tava me fazendo falta...

Aproveitei até pra fotografar a linda lua cheia que aparecia no horizonte, já que o avião no qual viajei ficou dando voltinha enquanto chovia sobre Congonhas (nem vou entrar no mérito do perigo de pousar em Congonhas com chuva!).

Minha subrica está cada vez mais linda. Como minha irmã me hospedou nestes dias, eu acordava com ela chamando: "Lia, cadê você?"
Ela está cada vez mais esperta, sapeca e doce, é a época dos famosos "dois terríveis anos". Pena que passe tão rápido, ainda bem que passa tão rápido...


Agora já voltei pra vida normal, com direito a trabalho, artes e tudo o mais.
Terminei um pulover em excelente hora, porque o frio aqui não tá dando mole, e estou terminando outras artes em lãs, incluindo um poncho e dois xales (esses acho que demoram mais). Também ajeitei (afinal) o meu ateliê. Descobri que nem tenho tantos ufos (unfinished objects) como eu pensava... Estão aqui empilhadinhos, me olhando. Aos poucos, bem aos pouquinhos, vou dando conta de tudo. Acho! r****

Como fazer uma Liazinha feliz...

É fácil. Assim, ó só:


Ok, admito, chegou em março. Era uma baita caixa. Também fez um Eric muito feliz... r***
(Nessa foto estão só os meus livricos).

Até agora estamos lendo a pilha e já estou programando a próxima compra na Amazon (eles tem um lance de wish list fantástico). Quem sabe desta vez chega junto do Natal, já que esses foram nossos presentes do Natal passado. Acho que vou comprar em setembro.

Inverno chegando em Itajaí

E o frio batendo bem na gente... :-D
Estou aproveitando pra fazer tricôs e crochês. Fiz esse xale de crochê em cima de uma receita adaptada da Labores del Hogar, foi presente para a Márcia, minha querida professora de Yoga. Terminei nesta segunda e umas horinhas depois ela já estava usando, coisa boa!!

Também fiz uma touca de crochê bem a lá anos 30, de acordo com o Eric, com direito a florzinha. Ok, falta foto, essa fico devendo por enquanto... :-)

Estou terminando um bolero muito gostoso e peludinho, entre rosa e lilás, falta prender a manga, acho que é o que vou encarar hoje. E também preciso redimensionar a cava de um pulover de tricô que fiz para este inverno. Ainda não terminei porque não sei o que fazer... Imagino que vou marcar, costurar à máquina, do jeito que escandinavas fazem, aí prendo a manga. Tou tomando coragem, porque cortar tricô não me parece algo certo, mas também não tou afins de desmanchar pra refazer, admito.

Em abril terminei algumas coelhices pra próxima primavera, uma guirlanda e um bando de colelhus esticadinhus. E na aula de pintura de hoje comecei outro projeto, de folhas de outono, quem sabe uma guirlanda que consigo colocar na porta antes da chegada do inverno, daqui a uns dias? Apaixonei por uma série de folhas que chegou lá na Apetrexos. Fáceis, lindas, charmosas. Logo hei de mostrar por aqui... Claro que também estou fazendo uma fadinha pra subrica fofa, uma caixa pra uma amiga (que já tinha que ter ido embora), a bandeja pra minha anjo da guarda (a ajudante daqui de casa)... E a lista de pinturas vai embora. Idem a de patchworks me aguardando!

Ainda agora eu estava lendo o blog da Sharon B, maravilhosa, que escreveu um post muito esclarecedor sobre gerenciamento de tempo. Essa é uma velha rixa que eu tenho comigo mesma: como fazer meu tempo render melhor? Como dar conta de tudo que eu quero fazer, ler, estudar, pintar, bordar e patchworkar, conseguindo levar a casa, dar carinho pros meus gatinhos fofos (o marido e a gata mesmo hehehe), trabalhar com tradução, dar aula de patchwork, fazer aula de yoga e, de quebra, descansar vez em quando?

O pior é que eu sei a resposta e não é de agora:

Priorizar. Colocar metas e respeitar. Terminar primeiro o que precisa sair primeiro. Estou trabalhando nisso, modificando hábitos. Quero ser uma 'maker', como diz a Sharon B, alguém que executa e termina, alcançando as metas.

Reconheço que já melhorei muito. Antigamente eu começava e dificilmente terminava, especialmente porque quanto mais complicado o projeto, mais eu 'gostcho'. Isso é algo que já consegui alterar. Afinal, melhor pronto do que em andamento pra ficar perfeito.

E tem outro livro muito interessante a respeito do gerenciamento, não só do tempo como dos projetos pessoais e também de como levar a vida de uma forma saudável, chama 'os doze pontos de ouro', da Aliske Webb. História da vovó, literalmente, muito gostoso de ler e com várias lições interessantes pra usar na vida.

Bem, meu tempo de blogar terminou. Vou diminuir minha leitura de blogs e tratar de escrever o meu... Afinal, tem tanto assunto pra comentar... ;-)
Quem sabe até consigo postar com maior freqüência!

Bolsa antes de feltrar...

Como fica a bolsa ao terminar de tricotar:


E olha só o fundo, que interessante:


(Aproveitei pra tirar a foto em cima da minha colcha em andamento, que está ficando linda, modéstia desaparecida em Plutão!)

Dúvidas? Deixe um comentário...

French Market Bag, de Polly Outhwaite

Em junho de 06, nas vésperas de viajar para o Terequilt, resolvi levar um tricozinho simples, só pra me distrair nas várias esperas de avião, ônibus e afins. Uma sacola, isso seria bom e prático de tricotar... Foi aí que o vício começou.

Descobri na internet que dá para 'feltrar' a lã. Ou seja, faço uma peça grandona, depois lavo na máquina com água quente, um pouco de sabão e deixo bater bastante, o treco encolhe e fica parecendo um tecido grosso. Cara, que legal!
Lá fui eu brincar. O post que mostra minhas primeiras artes está aqui.

E lá também está a minha primeira 'french market bag'. A bolsa pra ir no mercado que as francesas levam... Foi a primeira de várias peças que fiz com receitas da maravilhosa revista online Knitty

Aí a Rosi do Blog O Fio da Meada pediu a receita dela...
Bem, tardo mas não falho. Pedi autorização da Polly Outhwaite, que é absolutamente gracinha e gentil, e aqui está a receita, adaptada para a nossa 'Terra Brasilis'.

Algumas observações antes da receita:

Fiz a tradução praticamente literal da bolsa da Polly. Porém é muito difícil encontrar outro fio 100% lã no Brasil que não seja o Paratapet, que é muito mais grosso que o fio usado originalmente. Assim, esta receita foi adaptada para as necessidades nacionais, assim as agulhas e fios possuem espessura maior do que a Polly pedia originalmente. Prestem atenção e sublinhem a receita que vcs vão usar, coloquei tanto a original quanto a adaptação!


French Market Bag

Receita de Polly Outhwaite
Tradução de Lia Domingues
Publicada originalmente na Knitty

Reprodução proibida sem autorização tanto da Autora como da Tradutora.

Esta bolsa feltrada foi inspirada em uma que minha amiga Sharon sempre carrega seus tricôs e em cestas trançadas que se vê em mercados franceses. Eu comprei alguns novelos da linha Cold Harbour, tipo Aran, durante uma visita no começo do ano a um moinho - na verdade é um museu de lã em funcionamento - e criei esta bolsa rasa tipo cesta.

A bolsa possui base quadrada e é feita em tricô circular. As alças são unidas usando o "Kitchener stitch", também conhecido como 'grafting'. As instruções incluem como tricotar sem usar jogo de cinco agulhas de pontas duplas, já que muitas tricoteiras relacionam agulhas de pontas duplas com luta livre com um porco espinho.

Se você sempre quis fazer uma meia, mas nunca tentou, então experimente fazer esta bolsa, já que incorpora várias técnicas comuns ao tricô para fazer meias (grafting, jogo de cinco agulhas de pontas duplas, união e tricô circular, diminuições inclinadas).

Obs.: Como em todos os projetos de feltragem, é absolutamente imperativo que você compreenda como o material tricotado vai encolher. Portanto, faça uma amostra e determine a taxa de feltragem. A maioria dos fios encolhe muito mais no comprimento que na largura, descobri como isso é verdadeiro também com os fios da Cold Harbour Mill. Para obter uma base relativamente quadrada, a bolsa foi originalmente feita com uma base de tricô circular.

A base da bolsa e a parte das alças que provavelmente entrarão em contato com dedinhos sujos foram feitas em lã mais escura.

Tamanho: único

MEDIDAS ACABADAS de acordo com a Polly
(Imagens traduzidas das publicadas na Knitty)

Antes de feltrar:

Altura: 8 polegadas / 20 cm (depois de muitas experiências, aconselho a fazer com pelo menos uns 60 cm de altura, assim dá pra carregar mais coisa na bolsa!)
Largura: 11 pol. / 28 cm
Profundidade: 11 pol. / 28 cm
Tamanho da alça: 9 pol. / 23 cm




Depois de feltrar:

Altura: 6 polegadas / 15 cm (se fizer com 60 cm, depois de feltrada deverá ficar com uns 45 cm)
Largura: 11 pol. / 28 cm
Profundidade: 11 pol. / 28 cm
Tamanho da alça: 7 pol. / 17,5 cm



MATERIAIS PARA O BRASIL

02 novelos de lã Paratapet (100 gr) na cor mais clara.
01 novelo de lã Paratapet (100 gr) na cor mais escura.
Restos de lã Paratapet em cor contrastante para fazer listras como na bolsa da Lia.
Agulha circular nº 8 (à venda em bons armarinhos)
3 prendedores de pontos (ou 3 alfinetes de segurança)
Fita métrica
Agulha de tapeceiro

Obs. da tradutora: Se não encontrar a agulha nº 8, pode usar jogo de agulhas nº 6, nº 6,5 ou nº 7.


MATERIAIS NOS EUA

MC: Cold Harbour Mill Aran Weight [100% wool; 140 jardas/120m por novelo de 100g]; cor: Devon Green [Verde Claro]; 2 novelos

CC: Cold Harbour Mill Aran Weight [100% wool; 140 yd/120m per 100g skein];color: Tartan Green [Verde Escuro]; 1 novelo

1 conjunto de 5 agulhas de pontas duplas US #7/4,5 mm
Agulha circular US #7/4.5mm de 80 cm
3 prendedores de pontos (ou 3 alfinetes de segurança)
Fita métrica
Agulha de tapeceiro

Amostra da lã Cold Harbour: 18 pts / 24 carreiras: 4 pol. ou 10 cm em ponto meia (sem feltrar)

NT (Nota da Tradutora): Não fiz amostra com a Paratapet, pois resolvi aceitar a bolsa como viesse... ;-)

INSTRUÇÕES

* BASE DA BOLSA (com agulha circular)

Usando as agulhas de ponta dupla e a cor escura, monte 8 pontos. Divida de forma a ficar 2 pontos em cada uma das 4 agulhas.

(Embora seja possível dividir em 3 agulhas, a Polly recomenda usar 4 agulhas, assim facilita aumentar os pontos, o que acontece antes e depois do primeiro ponto de cada agulha.)

NT: Eu costumo usar a agulha circular: monto os 8 pontos, depois divido 4 pontos para cada lado e tricoto usando a técnica Magic loop. O vídeo desta técnica (que nem precisa de tradução) está aqui: http://www.knittinghelp.com/knitting/advanced_techniques/
E também uso marcadores de pontos, para visualizar melhor onde fica o ponto para fazer os aumentos.

Tricote unindo o último ponto montado com o primeiro.

Carreira 1: Ponto meia (8 pts)

Carreira 2: *1 meia, 1Laç* na volta toda [16 pts].

Carreira 3: Ponto meia.

Carreira 4: * 1 meia, 1Laç, 3 meias, 1Laç * na volta toda [24 pts].

Carreira 5: Ponto meia.

Carreira 6: * 1 meia, 1Laç, 5 meias, 1Laç * na volta toda [32 pts].

Carreira 7: Ponto meia.

Carreira 8: * 1 meia, 1Laç, 7 meias, 1Laç * na volta toda [40 pts].

Carreira 9: Ponto meia.

Carreira 10: * 1 meia, 1 laçada, 9 meias, 1Laç * na volta toda [48 pts].

Continue desta maneira, todas as carreiras ímpares são em tricô e todas as carreiras pares aumentam 8 pontos, até ter 200 pontos no caso do fio americano ou cerca de 120 pontos/Paratapet (meça a circunferência de acordo com a medida abaixo). Como você aumenta antes e depois do primeiro ponto da agulha circular, o primeiro ponto se ressalta no tecido tricotado.

Mude para as agulhas circulares quando houver pontos demais para trabalhar confortavelmente no jogo de agulhas.

A circunferência da bolsa terá cerca de 44 pol./110 cm para a receita da Polly. NT: Eu fiz com cerca de 120 pontos/120 cm e ficou com um bom tamanho.

Continue em Corpo da Bolsa (salte a próxima seção)


* BASE DA BOLSA (versão alternativa em duas agulhas)

Estas são as instruções alternativas para tricotar a base da bolsa em um par de agulhas 'normais'. Monte 50 pontos/fios americanos ou 28 a 32 pontos/Paratapet e trabalhe em meia até montar um quadrado, ou seja, até que a largura seja igual à altura. Considerando o encolhimento vertical que provavelmente acontecerá, será necessário aumentar o tecido no comprimento, assim, aumente mais uns 2 cm.

Não arremate. Levante 50 pontos/fios americanos ou 28 a 32 pontos/Paratapet de cada um dos outros três lados da peça retangular.

A circunferência da bolsa terá cerca de 47 pol/120 cm.

Continue em Corpo da Bolsa.

* CORPO DA BOLSA

Trabalhe mais 9 carreiras com a cor escura. Troque para a cor clara e trabalhe até que o corpo tenha 8 pol/20 cm de altura (faça mais se quiser uma bolsa mais profunda).

NT:Depois de algumas experiências, cheguei à conclusão de que fica melhor tricotar até uns 50 pra 60 cm, que depois de feltrada vai dar uns 35 pra 45 cm. Fica bem prática. :-)


* ALÇAS DA BOLSA PARA OS FIOS AMERICANOS

Para 200 pontos
12M, arremate 25 pontos, 25M, arremate 25 pontos, 25M, arremate 25 pontos, 25M, arremate 25 pontos, 13M.

Cada grupo de 25 pts será trabalhado separadamente. Coloque 3 grupos de 25 pontos nos alfinetes de segurança e trabalhe os 25 pts da vez. Vire o trabalho.

Carreira 1 : 25 tricôs.

Carreira 2 : 25 meias.

Carreira 3 : 25 tricôs.

Carreira 4 : 2 pontos juntos, 21 meias, 2juntos [23 pts].

Carreira 5 : 23 tricôs.

Carreira 6 : 23 meias.

Carreira 7 : 23 tricôs.

Carreira 8 : 2 pontos juntos, 19 meias, 2 pontos juntos [21 pts].

Continue diminuindo a cada 4 carreiras.

Quando houver 17 pts na agulha, troque para a linha escura.

Continue a diminuir a cada 4 carreiras até ter 9 pts na agulha.

Trabalhe mais 4 carreiras em meia e coloque esses 9 pts no prendedor de pontos após tricotar algumas carreiras para dar tamanho à alça.

Trabalhe os outros 3 grupos de 25 pts da mesma forma. Você terá 4 grupos de 9 pts.

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* ALÇAS DA BOLSA PARA FIO PARATAPET

Para 120 pontos (Paratapet):
7M, arremate 15 pontos, 15M, arremate 15 pontos, 15M, arremate 15 pontos, 15M, arremate 15 pontos, 8M.

Cada grupo de 15 pts será trabalhado separadamente. Coloque 3 grupos de 15 pontos nos alfinetes de segurança e trabalhe os 15

pts da vez. Vire o trabalho.

Carreira 1 : 15 tricôs.

Carreira 2 : 15 meias.

Carreira 3 : 15 tricôs.

Carreira 4 : 2 pontos juntos, 11 meias, 2juntos [13 pts].

Carreira 5 : 13 tricôs.

Carreira 6 : 13 meias.

Carreira 7 : 13 tricôs.

Carreira 8 : 2 pontos juntos, 9 meias, 2 pontos juntos [11 pts].

Continue diminuindo a cada 4 carreiras.

Quando houver 7 pts na agulha, troque para a linha escura e coloque esses pts no prendedor de pontos. NT: Eu costumo aumentar a alça, assim posso carregar no ombro e não só na mão. Depois de unir as alças, cada alça (que usa dois conjuntos de pontos) fica com tamanho total de 90 cm a 1m de tamanho, antes de feltrar. Ou seja, eu meço tudo, a circunferência inteira que é a alça, do seu começo ao seu fim.

Trabalhe os outros 3 grupos de 15 pts da mesma forma. Você terá 4 grupos de 7 pts.


ACABAMENTO

Coloque o fio de lã do próprio trabalho na agulha de tapeceiro e junte as alças com o grafting.

Costure e apare todas as pontas soltas (se isso não for feito antes da feltragem, podem aparecer bololôs na bolsa!).

Coloque a bolsa na máquina de lavar preparada para meia carga/carga econômica, com água quente, um pouco de sabão em pó e um par de calças jeans velhas (algo que faça a água se agitar). Deixe a máquina bater, verificando a cada 15 minutos até que a bolsa fique feltrada na consistência desejada, ou seja, o ideal é que não seja possível ver a definição do ponto.

NT: SEMPRE coloque vinagre, que funciona como um fixador das cores e não deixa a bolsa perder muita tinta, o processo de feltragem é muito forte na lã e, sem o vinagre, a cor fica 'xoxa'. E como minha máquina de lavar não tem água quente, esquento a água no fogão mesmo, fecho a entrada de água da máquina, abasteço com a água quente e deixo no ciclo mais longo. Não deixo a máquina descartar a água quente, aproveito para deixar mais um ciclo, no total de dois ciclos longos sem enxágue, só no final do segundo ciclo que eu abro a entrada de água fria, para terminar a lavagem.

É possível forrar a bolsa, se desejar.

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Bom, vou terminar a que comecei pra fazer essas contas todas...
Aí posso mostrar pra vcs!
Bye!

Mabon chegou...

Graças aos Deuses, Mabon já chegou em Itajaí! Ok, no restante do hemisfério sul também, claro, mas aqui o verão costuma durar até... tipo... maio, com um calor infernal. Este ano o verão foi mais suave, menos suado (pra mim ao menos) e agora temos dias mornos e noites deliciosas, perfeitas. É a época do ano que mais gosto.

Também estou bem contente com minhas artes. Terminei de fazer os blocos da colcha verde e lilás, estão aqui esperando a montagem, quem sabe amanhã pego pra isso? E meu casaco redondo rosa está quase pronto, falta mais 2 carreiras e aí faço as mangas, o que há de ser bem rápido. Quando o friozinho chegar, já tenho casaco novo. Cachecol também, fiz um lindo na linha Fiesta (uma mistura de lilás e verde) com acabamento em crochê e já estou fazendo outro parecido em azul turquesa (presente hehehehe vamos ver se a aniversariante adivinha que é pra ela). Esse ponto é rápido, básico e fica bem agradável usar algo leve no nosso inverno brasileiro.


Esta semana está acontecendo uma feira de patch lá em Sampa da Garoa. Minhas amigas estão se divertindo... :-)
O tamanho das sacolas sempre me surpreende (como se eu não fizesse o mesmo! r***).
Formiguinhas carregadeiras, é como a gente chama a mulherada alucinadinha que ataca os stands, levando as preciosidades pra suas casas. Tão bom! Quem sabe ano que vem me animo pra fazer o mesmo...

Trabalhinhos recentes

O final de 2006 foi uma correria! Normalmente faço muitos dos presentes para a família e amigos, mas não houve jeito, foi mudança de casa, excesso de trabalho, então acabei comprando a maior parte dos presentes. Mas... Fiz algumas artes que vale comentar... :-D

Este foi o presente de natal para a minha subrica fofa, a Isabella. A receita é do site da Elann, fabricante norte-americano de lãs e afins. É uma peça redonda, muito legal de fazer! Usei cerca de 8 novelos em agulha circular de 5,5 mm.

Gostei tanto que estou fazendo uma versão em chenille de algodão para mim. Está ficando delicioso...

A florzinha de crochê foi feita por uma amiga, estou querendo aprender como faz.


Para a casa, terminei a guirlanda que eu estava pintando a literalmente meses. O tema da cozinha é 'fazenda', então me divirto fazendo coisinhas countries como esta...

A montagem foi feita pela Dani, professora de pintura country lá na Apetrexos, onde dou aula de patchwork.

Também terminei porta guardanapos, bandeja e outras peças. Afinal minha cozinha está ficando do jeito que eu sonhava! :-D

Ok, ainda falta o protetor de bombona do filtro e outras coisitas mais, mas eu chego lá...


Também fiz uma bolsa feltrada, a French Market Bag, para a Nini, fui amiga secreta dela noa lista NossoPatch. Adoro a velocidade que essas peças ficam prontas, demora mais pra secar do que pra fazer! A técnica é até parecida com a do casaco da subrica. Quero traduzir e adaptar esta receita para os fios que temos por aqui, já tenho aprovação da autora e tudo, agora falta fazer... :-)


E esta é a colcha de peixinhos que está na Apetrexos. A técnica é o 'crazy falsificado', um tipo de empilhe e corte bem prático e rápido. Demorado foi bordar o contorno desse cardume todo... Ainda mais porque fiz 3 colchas iguais!! Agora o layout da loja já mudou, mas ficou um doce, não?

Também fiz um porta trecos de costura. Na verdade, foram 2, um foi para a Liliana, lá da Apetrexos, de quem fui a amiga secreta...
Gostei tanto que fiz um pra mim quase igual! Me inspirei em uma receita da Mônica Hering, saiu em uma revista Mãos que criam, só inclui algumas coisinhas a mais.


Estas são as artes que ficaram prontas. Ainda estou olhando a minha futura cabeceira e, combinando, a futura colcha da nossa cama... Quem quiser ver adiantado, é só clicar aqui pra visitar o meu Flickr... Espero terminar a colcha até o final do mês. Já a cabeceira (suspiros) tem muito o que bordar ainda, vou fazer crazy quilt com direito a bordados, rendas aplicadas, enfim, todas as artes que estou aprendendo no curso maravilhoso da Candy no site da Patrícia Rosana.

Depois eu não sei porque meu tempo é curto... r******

A vida continua...

Hoje é aniversário da minha mãe, falecida em 91.
Ainda sentimos muitas saudades dela, era uma mulher corajosa, bem humorada, muito especial.

Como disse minha irmã querida: "Vamos comemorar o aniversário da mamãe vendo a continuação dela."



Nesta foto estou eu e minha sobrinha, lindíssima.
Acho que minha mãe deve estar marotamente fazendo farra no céu de ter uma neta tão maravilhosa.

Feliz aniversário, Juju. Pó de xá que eu mimo a pequenina do jeito que vc gostaria! :-)

A Elegância do Comportamento

Recebi este texto da minha amiga Sirlaine, uma tradutora e revisora muito legal.

Quem sabe um dia eu consigo chegar a essa elegância toda... r****

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"Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca,das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e,ao receber uma ligação,não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante, você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do Gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens...
... Abrir a porta para alguém é muito elegante.
... Dar o lugar para alguém sentar... É muito elegante.
... Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
... Oferecer ajuda... É muito elegante.
... Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas...
Tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso!
E, detalhe: não é frescura."

Toulouse Lautrec

2007 chegou chegando...

Bem, meu ano novo é na verdade em 01 de maio e por duas boas razões: é o começo de um novo ciclo em função da data de meu nascimento e também a virada do ano bruxo aqui no hemisfério sul.

Mas hoje o bichinho da egrégora que faz espocar fogos de artifícios à meia noite de 31 de dezembro me mordeu. Então, além de tudo que já faço, decidi voltar a praticar dança do ventre. É algo que gosto tanto, um exercício tão sadio, tão divertido... E tão sexy!!

Pretendo praticar sozinha, se eu não conseguir encontrar professora aqui na região. Já tentei antes, mas só tinha turma de iniciante e acho que não vou ter paciência pra encarar tudo de novo, considerando-se os mais de 3 anos que pratiquei... Então comprei o cd e os dois DVDs da Claudia Cenci, maravilhosa. Ela foi minha primeira professora e só tenho elogios às aulas, então acredito que os dvds sejam bons como todo trabalho que já vi dela. De qualquer jeito, volto também pra yoga, ainda mais agora que a sala de aula está a uma quadra de casa. Sem desculpa de que é longe!!!

De resto, a correria deu uma acalmada. Meu micro me deixou meio que na mão, pifou a pobre placa-mãe (coitadinha, fritou com o calor daqui!), mas os hd's ficaram inteiros, graças aos Deuses. Trabalhei um bocadinho esta semana, terminei vários trabalhinhos fofos, incluindo um estojo de costura para a Liliana, do ateliê onde dou aula. Estou até conseguindo fazer um pra mim, o que é quase milagre, normalmente sempre dou essas coisinhas de presente e raramente fico com algo...

Final desta semana vou pra Sampa. Matar saudades da minha turminha paulistana... :-D
E antes de viajar, vou dar jeito de postar as fotos dessas artes que fiz. Modéstia em Plutão (sumida!), ficaram uma graça...

Pra terminar, deixo meus votos de próspero ano novo. Que ele traga harmonia, prosperidade, saúde e alegria. Que a gente aproveite muito, muito. É isso que faz as melhores lembranças...