sábado, dezembro 10, 2005

Passeios em Gramado

Continuando os relatos da viagem, aqui estão fotos de alguns passeios que fizemos em Gramado. Foram dias de muitas emoções! :-D

Na sexta feira, tivemos um chá entre quilteiras organizado maravilhosamente pela Maria Helena (de Porto Alegre, ou PoÁ). Todo mundo saiu com brinde, foi uma farra, a mulherada se divertiu entre chás, bolos, sucos, salgados e outros comes e bebes. Até tinha 3 maridos (sentados em uma mesa separada), corajosos, viu! Destaque para o papai noel (pelaaaado!!) que a Wanilda levou para nos mostrar!! Adorei todas as outras peças, mas esse papai noel... tava fantástico! As fotos dele e outras mais estão no meu álbum de fotos, não tinha como incluir tudo por aqui...



No sábado, levantamos animadas para aproveitar o dia lindo. Gramado e Canela oferecem várias opções de passeio.

Quando fui à Cascata do Caracol, 2 anos atrás, o filme acabou justo no mirante, então eu tinha muita vontade de voltar lá. Desta vez o clima estava mais agradável, sem a necessidade de casacos pesadões nem botas. Pudemos andar no parque, apreciar a vista, as flores, um céu azul impressionante! E, claro, a cascata, maravilhosa.




Depois fomos ao Castelinho do Caracol. Uma casa construída ao estilo alemão no final de 1800, sem a utilização de pregos e com energia elétrica fornecida por um moinho a água instalado no riacho atrás da casa. Muito bem preservado, vale visitar! E que delícia estava a Apfelstrüdel (torta de maçã), perfeita!

Fomos almoçar bem depois no Lago Negro, outro lugar lindo (ok, pode ser pra turista, mas é uma delícia de visitar... r***). Depois fomos à exposição de patchwork da Black Bull e por fim voltamos para o Hotel Serrano para encontrar a Cristina , papear com as meninas e, no meu caso, me despedir. Começo da noite fui para Porto Alegre, onde a Vera mais uma vez me recebeu com todo o carinho. Até participei de um churrasco gaúcho, tchê!

No dia seguinte, retorno a Itajaí. Vôos tranqüilos, chegada em casa numa boa. Pena que a viagem foi tão curta... ;-)

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Faxina no armário das emoções


Final de ano é uma época bem complicada pra mim. Meu inferno astral não é na véspera do meu aniversário, mas de final de novembro até meados de dezembro. Exemplo? Minha mãe foi para o hospital na véspera de Natal de 90. Ficou por lá até abril, faleceu no começo de dezembro de 91. Ainda olho as estrelas procurando por ela.

Acho que essa foi uma das minhas maiores 'descidas' ao inferno. Não aquele cristão, que até deve ser divertido, com diabinhos vermelhos espetando as bundas dos anjinhos e coisas afins, mas o de Hades mesmo.

Atualmente convivo com a certeza de que realmente fiz o que pude, talvez até mais. Meus demônios internos (os mesmos que me carregam e me tiram do tal inferno de Hades) às vezes me pinicam e cutucam dizendo que poderia ter sido diferente, que dava pra ter feito mais, que... (Aí você completa do jeito que os seus demônios quiserem.)

Claro que a areia do Sr. do Tempo vai polindo muitas das arestas. E isso me deixa respirar melhor. Consegui conviver e depois perdoar muitas das culpas que coloquei em mim mesma; depois consegui perdoar mágoas que nem eram minhas, mas arrebanhei pra mim. Um dia olhei pra elas, escondidas num canto do coração e as soprei para o vento levar embora, transmutar numa energia melhor. Uma boa tempestade caiu no dia seguinte...

Agora estou soprando outros 'dodóis'. Com mais gentileza que antes, tento sanar essas feridinhas antigas. As menores são as que doem mais, porque as maiores a gente logo cuida, trata e ajuda a sarar, enquanto as pequeninas se acumulam e criam uma crostinha deliciosa de tirar, cutucar até sangrar. E a ferida continua aberta.

Então, perdoei o pai ausente que vivia no mundo da lua. O primeiro ex, que disse a famosa besteira 'se não vai ser minha, não será de ninguém!', esse perdoei faz tempo e virei a página. Um ex-namorado que prometeu a primavera, mas em vez disso trouxe traição e decepção (existem traições além de envolvimento com outras mulheres; traição ideológica é terrível e fica ainda pior quando envolve dinheiro).

Perdoei também muita gente da família: a falta de comunicação com os avós estrangeiros, que sempre se mantinham distantes, porém nem falavam direito o português das terras daqui, como poderiam se comunicar? Perdoei os tios, que queriam que as coisas fossem do jeito deles e não do jeito que são, o que dificultou um bocado alguns processos... As primas que fizeram as pequenas maldades da infância, coitadas, acabaram sofrendo tanto na vida, sem aproveitar as tantas oportunidades que tiveram.

Também fiz faxina em casos mal-resolvidos de gente se dizia amiga, mas que estava interessada em manipular, dividir e conquistar, na melhor tradição de Machiavel (mas sem a classe da nobreza italiana). Um em especial tinha talento para a novela mexicana, tudo era ataque, tudo era contra ele. Dá até pena perceber que algumas pessoas não conseguem ir além dos próprios limites. E nem tentam lutar contra os próprios grilhões, preferem se alimentar da energia alheia...

No caminho, perdoei os homens por magoarem as mulheres, só por não conseguirem compreender seus meandros e sonhos e ilusões. E até minha mãe por me tornar tão encouraçada contra o amor deles.

Claro que ainda falta montes de outros perdões. A comentar depois de perdoar!

Se o mundo muda amanhã, não sei. Vou é dormir bem mais leve hoje. E sem arrependimentos.


Link da imagem

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Festival de Patchwork em Gramado

Na quinta feira, cheguei a Gramado afinal. Passamos para olhar a feira e a exposição, depois fomos pro sítio maravilhoso da Cristina, para rever os amigos queridos e apreciar a natureza. Só na sexta que consegui sapear o que as lodjinhas tinham por lá, mas as 'formiguinhas carregadeiras' já haviam passado e levado muito do que os lodjistas trouxeram... Claro que sempre há espaço pra mais um tecidinho, comprei umas 2 dúzias de lindezuras, só pra não dizer que vim de mãos abanando.

Quanto à exposição, eu esperava mais... Talvez a criação da categoria master tenha afastado as quilteiras mais experientes. E a maior parte das outras quilteiras, embora seja muito talentosa, ainda precisa 'soltar a mão' e a criatividade! Claro que tinha peças maravilhosas... Destaque para a miniatura que ficou em segundo lugar, descobri depois que foi quiltada pela minha amiga Ana Maria Cosentino, que também apresentou peças maravilhosas com 3D (Vanessa e Hila dizem que é a próxima 'onda' no patch).




A peça que mais gostei foi esta outra miniatura da Lua, ficava na exposição da área 'intermediária' (nem em cima, nem embaixo hehehe). Muito inspiradora, gostei muito do equilíbrio entre o tamanho da peça e o quilt. Mas admito que ainda não sei nem de quem é!




E visitamos a exposição da Black Bull, inspirada nos trabalhos de Érico Veríssimo. Lindos trabalhos, com bordados e aplicações e afins. Por não serem consideradas 'patchwork', houve o uso interessante de outros tecidos, como lamê, voal, veludo, etc.

Por enquanto é isso. Ainda preciso contar do chá das quilteiras, dos passeios que fizemos...

Eu já disse que adoro Gramado??? :-D

Chegando a Gramado!


Enfim, consegui terminar vários trabalhos e lá fui eu para o Festival Brasileiro de Quilt e Patchwork em Gramado que rolou agora em final de novembro. Gramado e Canela são mesmo um encanto, gosto demais de lá: o clima estava delicioso (cheguei a passar frio, fez 12ºC na noite em que cheguei!), a comida é ótima, a companhia das 'migas, melhor ainda! Fiquei novamente no sítio da Cristina Haberl, que por si só já é um show e vale a visita a Gramado! A Eliana e a Terezinha ('migas que foram comigo daqui de Itajaí) estavam encantadas com a beleza de lá.




Como a cia. aérea cancelou meu vôo direto de Navegantes a Porto Alegre, fiz conexão em... São Paulo. Eita frustração, estar em São Paulo presa no aeroporto sem poder sequer ver a minha irmã! Como na ida houve um problema no avião (o que nos atrasou cerca de uma hora), perdi a conexão pra PoÁ. Aí começou a chover depois que meu avião chegou... Resultado: atrasou também o vôo seguinte. A única vantagem foi encontrar a maravilhosa Fernanda Montenegro, que estava voltando pro Rio e foi gentil atendendo aos muitos fãs que queriam um pouco de atenção da Diva. Sim, ela é um charme, educada, chique, uma verdadeira dama.



Nove horas depois de começar a viagem, cheguei ao meu destino. Só pra constar, inicialmente seria um vôo de 45 minutos! Ainda bem que a minha 'miga Verinha e o maridão Luis foram ultra-legais, buscaram esta criatura acabada lá no aeroporto, era 11 da noite. Ainda batemos papo até meados da madrugada... Aliás, adorei as lindezuras que a Vera tem em casa! Ó só uma amostrinha do que essa moça talentosa faz:



No próximo post tem mais... :-)
O blogger não quer me deixar botar mais foto! E desta vez não tem como explicar sem foto...