Tinha um gênio teimoso, como todos os Marianos (nós temos também), mas nossa convivência sempre foi tranquila, eu e a Ana sempre "gerenciávamos" as situações para não haver brigas. Minha mãe também era assim. Claro que tivemos nossos quiprocós, rusguinhas e opiniões diferentes, mas ele só deixou de nos visitar aos domingos quando nos tornamos adultas. Foi montar sua nova família, muito querida, o que nos brindou com uma madrasta maravilhosa e duas irmãs lindas, inteligentes e batalhadoras.
Com o tempo, eu perdoei as pequenas falhas que ele teve, humano que era. E aprendi a apreciar o muito que recebi desse homem que tinha tanto a oferecer. Ele se foi na quarta de noite, depois de uma doença difícil.
Obrigada por tudo, Dadile dear. Vou sentir muita saudade.
5 comentários:
Oi Lia,
Que lindo você escreveu, que dor deve estar sentindo. Só de pensar no meu pai doente já fico emocionada. Um enorme abraço para você e sua família e que as boas lembranças a confortem.
Boas palavras.
Fiquei emocionada... Este ano serão 10 anos sem meu pai... e ainda hoje, dói.
Pois é...
As coisas são como são.
Aceitar os lucros e as perdas faz parte da maturidade.
Mas que dói, ah, isso dói...
Bjs!
Blog bonito!
Agradecia imenso que passasse no meu blog e deixasse lá uma sugestão sobre possíveis temas a abordar (ainda sou principiante nisto!).
Obrigada :)
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