segunda-feira, junho 22, 2009

Ídolos de um passado não tão distante

Minha mãe dizia (e sempre concordei) que um grande problema do nosso Brasilzão é a falta de ídolos. Pessoas honestas, trabalhadoras, esforçadas que servissem de exemplo.
Pra minha imensa, enorme infelicidade, um dos poucos que eu tinha faleceu no meu aniversário de 94: Ayrton Senna. Chorei bem umas duas semanas quase sem parar (sério!) quando tudo aconteceu e até mesmo vi o cortejo fúnebre passar, foi impressionante o respeito e o silêncio da multidão enquanto o caixão passava... A imagem que guardo dele é vitorioso, sorridente, carregando uma bandeira brasileira dentro de um carro de fórmula 1. A genialidade nas pistas, o imenso esforço de chegar lá, a seriedade, a competência que servia de exemplo... Tudo isso o transformou em ídolo e admito que ele faz muita falta.

Também sinto saudades da Madonna transgressora, pré-Kaballah e pré-maternidade. Quebrando tabus, cantando nossas dores e alegrias (era desafinada, até), mas chocava de um jeito que chacoalhava as pessoas, ela realmente mudou paradigmas e trouxe uma liberdade enorme, que hoje em dia é quase inexistente. Agora... Ai. Ela tenta manter uma juventude que já foi, mais careta que vovó. Ah, saudades da Material Girl...

Aliás, os anos 90 foram uma década de uma liberdade fantástica. Não havia celulares com câmeras fotográficas para propagandear nossos atos mais doidos e inenarráveis em páginas da Internet. É, moçada, a tecnologia também teve seus danos...

Também sinto saudades de Angelina pré-maturidade.
Tá, essa merece ser ídola, afinal, 6 filhos, serve de exemplo pras causas mais nobres e consegue continuar casada com Brad, sem falar que continua linda, ah, vai, num é mole!! Mas que dá saudade dela alucinada, livre, leve e solta, isso dá.

Ainda nos resta Neil Gaiman. Ok, devo reconhecer que ele está envelhecendo... Ele estava um pitéu em 2001, naquela famigerada noite na Fnac! Conquistou toda a mulherada, eu inclusa, até o Eric sabe disso!! Enfins, ele precisa continuar ativo e saudável, nos brindando com seus textos geniais, por mais uns 50 anos, pelo menos. Espero... E é o que me dá esperanças. :-D

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