segunda-feira, outubro 23, 2006

Mudanças...

Tive (tivemos) 3 semanas caóticas por aqui. Afinal apareceu pra alugar o apartamento que queríamos, então foi uma semana pra mudar os móveis do prédio do fundo para o prédio da frente, com direito a desacomodar e rearrumar todas as tralhas, trecos e trololós. Mais uma semana pra colocar móveis no lugar e a semana final pra enfeitar paredes e decidir detalhes essenciais, como o posicionamento dos novos móveis da cozinha e outras frescuras de ex-decoradora.


A vantagem da loucura toda? Ganhei meu escritório / ateliê, com direito a espaço pra guardar todas as minhas preciosidades de trabalhos manuais, tudo organizadinho! O Eric também ficou com um escritório só dele, que receberá devidamente aquele monte de miniaturas de BattleTech, os dragões e tokens do Senhor dos Anéis, mais o direito de escutar a música que quiser enquanto trabalha hehehehe. E ainda ficamos com espaço pra receber visitas queridas. Já comecei a intimar o povo paulistano... ;-)

Este foi o primeiro final de semana em que não arrumei nada. Não bati um prego, não furei nada, só descansei e fiz meus trabalhinhos. Preparei várias peças pra aula de pintura country e até fiz uma cesta de pão, tá na foto aí em cima. Tricotei mais um pedaço da colcha pro baby da cunhadinha querida. Comecei a quiltar o último bloco de um painel que estou fazendo tem mais de ano e preparei outra colcha de peixinhos pra quiltar... Assisti o DVD de um livrinho de quilt fantástico! Merece sessão pipoca com as amigas.

Agora estou toda animada terminando vários trabalhinhos pendentes. Preciso enfeitar (ainda mais, de acordo com o Eric!!) a casa nova... ;-)

quinta-feira, outubro 05, 2006

Rosa, amora, jasmim...


Tive sorte na vida... Muita! Lá na casa da minha infância tinha rosa, desde a cor de rosa, até a trepadeira vermelha, pequenina e charmosa. Também tinha rosa branca e salmão. E brinco de princesa, lírio e manjericão.

Tinha cachorros fofos, gatos charmosos, orquídeas da vovó. Renda portuguesa daquela bem delicada, que não gostava de vento, e begônia, pitangueira e goiabeira. Nos vizinhos tinha amora, jasmim e amizade. E horas de brincadeiras.

E na última primavera em que cultivei flores, o que floriu foi outro jasmim, mas de cheiro encantado... Foi no último apartamento em que morei em Sampa da Garoa. Lá também tinha hera, malva, artemísia e boldo. Plantas pra regar, estrelas pra namorar. Rede pra balançar, rede pra navegar. E hora de descansar de ser adulto...

Assim, soprando beijos, viro ilusão holográfica e desapareço no horizonte chuvoso, dessa garoa fina que mais parece névoa, trazendo saudades e recordações de outras tardes de tempos mais amenos...