Trinta anos. Uma vida, não é.
Hoje faz 30 anos que minha mãe faleceu.
Sinto falta dela todos os dias. De seu carinho, sua imensa coragem.
Da alegria que ela sempre compartilhava com quem estava à volta.
Do amor imenso que ela tinha por nós, que ela sempre demonstrou...
Desde que ela se foi, meu nome do meio se tornou Saudade.
Agora isso se acentuou com a passagem do meu Dindinho, eles são/foram grandes amores meus.
Porque o amor continua a existir, mesmo depois que a pessoa vira estrelinha.
E este ano eu alcancei 53 anos, a idade que mamãe tinha quando fez essa passagem. Devido a isso e à pandemia, foi um ano em que questionei bastante as minhas realizações pessoais, o que alcancei na vida e o que precisei deixar de fazer (os sonhos que talvez algum um dia eu consiga realizar?), as diferenças do caminho pessoal meu, da mamãe, das outras mulheres da nossa família... aquilo que eu achava que faria e o que realmente fiz. Avaliação mesmo. E chego à conclusão de que ela teria orgulho do que alcançamos, a Ana e eu. Das nossas famílias, de nossos esforços e batalhas, das alegrias e conquistas. Da felicidade que proporcionamos a quem nos ama.
Se eu atravessar a ponte do arco-íris em um futuro próximo, será sem grandes arrependimentos e com a tranquilidade de que alcancei vários dos meus sonhos. Poderei contar minha vida para minha mãe e minha avó sabendo que ambas terão orgulho de nossa jornada. Eu e minha irmã seguimos o exemplo maravilhoso que ambas nos proporcionaram.
Agradeço imensamente aos Deuses pela minha amada mãe, tão bondosa e esforçada e corajosa, e que tanto nos ensinou. Pela nossa família querida, pelas oportunidades que recebemos.
Dia desses a gente se encontra. Até lá, eu continuo com saudades dos meus amados que já se foram.
Foto da minha formatura, dezembro de 1985: meu dindinho Francisco, minha mãe, Juvenília de pé, minha avó Eilah sentada, eu de vermelho, minha irmã Ana e meu pai, Diamantino.