Tinha um gênio teimoso, como todos os Marianos (nós temos também), mas nossa convivência sempre foi tranquila, eu e a Ana sempre "gerenciávamos" as situações para não haver brigas. Minha mãe também era assim. Claro que tivemos nossos quiprocós, rusguinhas e opiniões diferentes, mas ele só deixou de nos visitar aos domingos quando nos tornamos adultas. Foi montar sua nova família, muito querida, o que nos brindou com uma madrasta maravilhosa e duas irmãs lindas, inteligentes e batalhadoras.
Com o tempo, eu perdoei as pequenas falhas que ele teve, humano que era. E aprendi a apreciar o muito que recebi desse homem que tinha tanto a oferecer. Ele se foi na quarta de noite, depois de uma doença difícil.
Obrigada por tudo, Dadile dear. Vou sentir muita saudade.